João Marques | Garanhuns
Foram-se os violões partidos
os fios vibrantes de luar
que prateavam os telhados
serenos céus de poesia
Ah! tempos de serenatas
das praças de toda a esquina.
À amada canções da espera
janelas da ansiedade
cordas também tocam instantes
os anos ferem o encanto
apenas as saudades ficam
nostalgia do nunca mais.
Domingueiras noites de sábado
madrugadas de galo e canto
não são mais as mesmas luas
bons seresteiros boêmios
e agustos - Augusto Calheiros
todos se foram... e as ruas...
*Escritor, poeta, jornalista, cronista, diretor/redator do jornal O Século, autor do Hino de Garanhuns e ex-presidente da Academia de Letras de Garanhuns - ALG.
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