Em 1930, conseguiu equiparação permanente, oficializando, portanto, a vida do Ginásio. Adquiriu material suficiente para o laboratório. Fundou grêmios culturais. Conseguiu, no último ano de sua direção, verificação prévia para o Curso Comercial. Pôde ver, ao deixar o Ginásio, seis turmas concluírem o curso ginasial no próprio colégio.
O padre, o amigo, o educador e mestre, tem o nome perpetuado na memória dos que receberam os seus ensinamentos, compartilhando de sua estima e usufruíram a benção na sua Diocese. Vigário pobre, vivendo para os seus paroquianos, dando a sua singela contribuição no mundo espiritual e na área educacional, com a responsabilidade da direção do Ginásio Diocesano, além de cuidar dos seus familiares, sobrinhos e parentes sob a sua tutela, amigo de todos, recebendo os seus ex-alunos, em sua residência, junto à Catedral, com alegria e feliz por saber que "aqueles puxões de orelha", nos alunos ginasianos, serviram para aprender a obedecer. Esta é a imagem que ficou naqueles que continuaram cultivando a sua amizade.
Não representava somente Garanhuns (cidade) no âmbito de atividade do padre Callou no mundo do sacerdócio. As vilas como São Pedro da Matinha e inúmeras outras circunvizinhas à Cidade Serrana, eram por ele assistidas, nas missas mensais, nas comunhões anuais, inclusive as festividades em homenagem a santos padroeiros. Era o sacerdote que não tinha hora para trabalho, dar assistência a um moribundo, sendo incansável na sua faina cotidiana. Era de vê-lo no ordenamento das procissões da Semana Santa, do Santíssimo, a tudo atendendo, a tudo disciplinando, como um verdadeiro líder e, o que mais realça a maneira calma e firme das decisões que tomava, a fim de se dar cumprimento à tarefa programada.
Faleceu em Recife, no Hospital Português, na tarde invernosa de 12 de julho de 1968. O seu corpo foi transladado para Garanhuns, onde foi sepultado na Catedral de Santo Antônio.
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