Jogadores do Cruzeiro reclamam do lance. O árbitro confirma o gols. Confusão entre os jogadores e o juiz. João Capão levanta-se do banco, tira do bolso uma chave de fenda, vai até o fundo da rede, e fura a bola. "Monta" em uma mobilete e sai do campo da AGA, correndo, aplaudido por uns e vaiado por outros (do Sete de Setembro é claro! Estava vingado: a bola estava "mucha". E João Capão saia vitorioso e satisfeito...
Dias depois o delegado de polícia de Garanhuns, Doutor Amaral, comentava o acontecimento, dizendo que avistou todo o ocorrido, por gostar muito de ver os jogos da AGA. Viu quando João Capão "atacou" a bola, mas, no momento não teve raiva de João mas, sim de um senhor que vinha atrás de "Capão" gritando: "Na bola, não João. Na bola não João. No juiz! "Era o treinador Arara, que estava com a perna quebrada.
*Laércio Peixoto de Melo / Jornalista esportivo e historiador / Jornal A Folha / 25 de Setembro de 1999.
Foto: Equipe do Cruzeiro Esporte Clube - Final da década de 1960 - Em pé da esquerda para a direita: João (diretor), José Elói (treinador), e os atletas: Cícero, Luiz Granada, Dego, Aloísio, Paulo Barbosa e Neco. Agachados: Laércio, Faísca, Zezinho, Nivaldo e Durinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário