Aldemar Alves de Almeida*
Sua vida era sem graça
Seu mundo estava parado
No seu coração fechado
Já não entrava calor.
Ela já não cultivava
O jardim da sua mente
Já não plantava a semente
Da paixão ou do amor.
Já não havia alegria
No seu pobre coração
Quando pensava em paixão
Não brilhava o seu olhar
A frieza do seu leito
Uma lágrima escondia
No seu peito só havia
Vontade louca de amar.
Até que em fim o destino
Lhe fez uma cortesia
Deu a ela um novo dia
Por Jesus Abençoado.
Na manhã de Céu azul
Quando varria a calçada
Deus lhe deu de mão beijada
O seu poeta encantado.
Garanhuns | ano 2005.
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