Raimundo de Moraes*
Percorrer os caminhos do infinito, rumando para a Eternidade, este é o destino de todos os Espíritos. É dessa maneira que pensamos, considerando os fatos e os acontecimentos que se revelam, diuturnamente, através de fenômenos que nos levam a meditar demoradamente sobre a Vida no Mundo da Espiritualidade. Por outro lado, percorrendo-se o campo da recordação, revendo-se passagens do nosso tempo de criança, contemplando imagens mentais daqueles tempos infantis, embora atualmente envolvidos nas dobras da transição em que vivemos, contemplando o desdobrar de novos panoramas, contudo vemos em cada criança, a evolução para um a nova jornada na vida material.
Esse fenômeno ajusta-se plenamente no plano divino da Reencarnação, efetivando-se cada dia que passa, através de uma clara e insofismável realidade. Não se precisa de longa viagem, para se chegar à uma lógica conclusão. Bastante é, que se observe a nova geração, rapazes e moças, pelos portes dos seus corpos, representando uma altura muito além do normal, em relação à nos outros. Quem se der ao ameno trabalho de observar, cedo descobrirá que algo de diferente está acontecendo, do mesmo aqui entre nós. Daqueles do nosso tempo e deles descendentes, os jovens conservavam a mesma altura e não se via um só elemento que discrepasse em tanta quantidade em peso e altura, como vem acontecendo atualmente. Os homens e as mulheres de porte médio ou mesmo baixos como se poderia dizer, estão sendo substituídos por uma nova geração de uma altura impressionante. Como justificar então um fenômeno de tal natureza, a não ser por intermédio do fenômeno da Reencarnação? É mesmo de se pensar que espíritos de outras regiões, estão renascendo em nosso meio, isto por que em nenhum tempo tivemos fatos dessa natureza, de cuja realidade não se pode duvidar, visto que as ruas e avenidas estão superlotadas dessa figura de gente alta, cujo elevado porte provoca curiosidade de maneira impressionante. Além disso, observe-se o desenvolvimento da criança de hoje e vejam se não há realmente grande diferença. A criança do nosso tempo, era envolta nas dobras de uma pobreza de conhecimentos muito grande. Atualmente, acompanha-se o comportamento dos garotos e garotinhas dos dias presentes e vejam que se eles já não sabem defender os seus direitos, pelo menos opinando e convencendo os pais comprarem a fazenda ou a roupinha feita, inclusive o calçado de sua preferência. Por tão fortes razões, curvamo-nos diante da realidade.
*Raimundo Athanásio de Moraes | Médico, político, cronista e jornalista | Garanhuns, 08 de Julho de 1978.
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