Evaldo B. Calado
Quais pássaros em vadias revoadas,
Já longe vão as virtuais imagens
Que embalavam sonhos da juventude,
Alimentando fantasias, quimeras.
Hoje, essas lembranças voláteis;
Pairam, às vezes, no meu pôr do sol,
Que, de tão distante horizonte,
Só as contemplo como a estrelas.
Seu brilho já não impressiona a retina
Com a mesma intensidade de outrora,
Imagens fugidias alimentando sonhos,
Embalando a vida no pretérito.
Pudesse construir um alçapão,
Aprisionar tais imagens latentes,
Alimentando-as de ideias renovadas,
Para indeléveis ilustrar a existência.
Garanhuns | Ano 2001.
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