Firmo de Santana
Tudo nos dá saudade nesta vida:
O sol no ocaso, a tarde que morreu...
Uma amizade que nos deu guarida
Quando nossa esperança feneceu...
A mocidade rosicler, querida,
Que a eterna ação do TEMPO envelheceu...
De Madalena a lágrima sentida,
Quando, feliz, o MESTRE a converteu.
Tudo nós dá saudade nesta vida,
Desde a divina origem do UNIVERSO,
À imagem ideal de um pulcro verso.
Nostalgia... qualquer coisa do passado
Que evocamos feliz: um afeto, Aída
De Verdi ou Jesus transfigurado.
Garanhuns, 05 de Agosto de 1978.
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