Evaldo B. Calado
Se não posso eu ver além do véu
Nem tenho do depois real visão;
Mas posso agora, antecipar o céu;
A fé me conduzindo à real mansão.
Celeste gozo já desfruto então,
Confiado nas promessas do Rei
Que ao findar desta lida viverei
Na sala do trono, em adoração.
E nem sei daquele cenário cogitar
Mas me inspira plena confiança
Aquele que morreu em meu lugar.
No madeiro deixou-se crucificar
Para conceder-me na fé, herança.
Em seu regaço irei descansar.
Garanhuns, ano 2008.
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