Firmo de Santana
Poesia é no meu pensar de toda hora
A alma de tudo, - vivendo como eu,
É um tôsco altar e o romper da aurora.
É o Cáucaso, é o Abutre, é Prometeu.
É Madalena linda no apogeu
Do fascínio. A fome que implora.
A mão abjeta que o crime escondeu.
A fera que estrangula, a mãe que chora.
É Jesus no cimo atro do calvário,
Manso, na aflição divina, olhando
Com tristura o pecado, o meu fadário...
É o espaço circundado de Céus.
É um raio e um curso d´água formidando.
É a RAZÃO SUMA do AMOR de DEUS.
Garanhuns, 30 de Maio de 1981.
Nenhum comentário:
Postar um comentário