Morre Gladstone Vieira Belo

Manoel Neto Teixeira

O jornalista Gladstone Vieira Belo morreu na noite da última quarta-feira (27), aos 77 anos de idade. O velório foi realizado no cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. O jornalista era condômino dos Diários Associados. Ingressou no Diario de Pernambuco na década de 1960 e chegou a vice-presidente do jornal, onde atuou até o ano de 2014.

Gladstone Vieira Belo, amigo/irmão, companheiro de bancos escolares em Garanhuns, concluímos o Clássico no Diocesano, turma 65, da qual fazia parte o também amigo/irmão  Jones Figueiredo Alves. Partimos juntos para o Recife, e quis o destino, continuamos o companheirismo na redação do DIARIO DE PERNAMBUCO, por mais de duas décadas. Jones Figueiredo descreve com abrangência e propriedade o perfil de homem de Letras que foi Gladstone. Ainda em Garanhuns, ganha notoriedade com o lançamento do seu único livro de poesia, A FACE DESPIDA. Antes de chegar ao DIARIO, foi assessor do poeta Mauro Mota no Instituto Joaquim Nabuco, sob a batuta do Mestre Gilberto Freyre. Segue meu abraço de condolências para seus familiares e amigos. Segue em paz, amigo Gladstone. Em breve estaremos novamente juntos, no universo espiritual.

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Gladstone Vieira Belo, natural de Bom Conselho, estudando e vivendo em Garanhuns, escreveu seu primeiro livro de poesia, 'A Face Despida' e fez lançamento na Prefeitura.

Na foto, aparece autografando, e perto, seus amigos Manoel Neto, José Luiz e Jones Figueiredo de branco. Estudava no Colégio Diocesano de Garanhuns, participava do Grêmio Cultural Ruber van der Linden, escrevia para o jornal 'O Monitor'. Jovem simples destacava-se nas rodas de conversa, na calçada do Café Iris, onde o costume à época reunia no local muitos jovens falando sobre cultura e política. (João Marques)